quarta-feira, 29 de julho de 2009

Exibição digital no Brasil: realidade ou ficção - Trabalho de alunos

Este foi o trabalho final da disciplina "Preservação, Memória e Políticas de Acervos Audiovisuais" do aluno Luiz Gomes sobre a exibição digital. A questão do digital, em geral, é um tema de muito interesse para os alunos do curso, uma vez que atinge diretamente algo que marca definitivamente esta geração. O tema da exibição digital, em particular, é um tópico de atenção especial, uma vez que se trata de um processo atualmente em curso que eles também estão presenciando. Se a filmagem e a pós-produção digital já está totalmente incorporada à realidade dos mais jovens, muitos deles jamais tendo tido contato antes com a película cinematográfica, a exibição no formato digital em salas de cinema comercial ainda é algo recente, pois mesmo acostumados com o dvd, internet, blu-ray etc, a maioria ainda foi e continua sendo formada pela visão de filmes em 35 mm. O texto de David Walsh que traduzi para este blog tem se mostrado o mais popular dentre todos os artigos disponibilizados até agora, sobretudo por tratar de forma muito clara de questões técnicas como resolução, formato e compressão, geralmente deixadas de lado num discurso vago sobre o digital que, como outros termos como "gênero", "nacional" ou "popular", virou uma palavra difícil no campo dos estudos de cinema, usada por diferentes pessoas para falar de coisas as mais diferentes. Frente a essa dificuldade, o trabalho do Luiz Paulo Gomes é uma clara e sintética introdução a essa complexa questão no Brasil.

Exibiçao digital no Brasil: realidade ou ficção,
de Luiz P. Gomes

O que significa ir ao cinema hoje?

Se nos primórdios do Cinema, a implementação de tecnologias como o Cinema Sonoro e o Cinema à Cores, representou uma revolução na maneira de ofertar a experiência cinematográfica, atualmente, é a chegada do digital que pode fazer uma nova revolução. Não de sensações, pois o grande público dificilmente diferencia uma exibição em película 35mm, de uma exibição digital com certo nível de qualidade, mas sim uma revolução na possibilidade de distribuição e exibição dos filmes.
Quando pensamos em Cinema Digital podemos cair basicamente em duas temáticas principais. Em primeiro lugar, podemos pensar no digital para o processo de produção em si. O uso de câmeras e gravadores digitais nos sets de filmagem, algo já muito consolidado nos documentários e que passa a ser difundido também na ficção, é uma realidade, devido a crescente qualidade dos equipamentos e também do barateamento dos seus custos.
Entretanto, não aprofundaremos aqui nem a questão da democratização proveniente dessas novas tecnologias de captação digital para o audiovisual, ou mesmo em um ponto muito controverso atualmente, que é a forma pela qual os filmes digitais serão preservados.
Em segundo lugar, e este sim é o tema de aprofundamento do presente trabalho, podemos tocar no que diz respeito à exibição digital. Cabe ressaltar que no caso não importa se o filme foi realizado em película ou não, mas sim se ele será oferecido ao público, no caso através do circuito exibidor brasileiro, com cópia digital.
Para esmiuçar melhor a temática, procuraremos dar um panorama geral da exibição digital, explicar alguns de seus conceitos técnicos (resolução, compressão, diferenciação entre D-Cinema e E-Cinema) e fazer um pequeno estudo de caso da experiência brasileira, através de entrevistas com Cacá Carvalho, gerente de atendimento da Rain, e com Paulo Máttar, gerente e coordenador de programação do Cine Arte UFF.

Conceitos e definições da exibição digital

A exibição de Cinema, que podemos considerar mais tradicional, é baseada na projeção de filmes em cópias de película 35mm. Por muitos anos, todo o modelo de negócios que gira em torno da indústria cinematográfica era baseado na distribuição de cópias, proveniente de um negativo, para determinados cinemas de acordo com o padrão de lançamento determinado pela campanha de marketing que acompanha o filme. Hoje em dia, principalmente nos blockbusters dos grandes estúdios de Hollywood, esse lançamento é mundial, demandando um grande número de cópias e custos com a distribuição. Fazendo parte de uma estratégia de marketing que na verdade pode ser considerada algo muito mais relevante para se evitar os prejuízos decorrentes da pirataria.
A indústria cinematográfica, atualmente, tem se interessado pela progressiva implementação de uma tecnologia digital para a exibição de seus filmes, baseando-se na projeção de arquivos digitais, ao invés das tradicionais cópias em película 35mm. Segundo David Walsh(1), essa implementação é interessante para a indústria por quatro razões principais: o barateamento do custo das cópias; a qualidade da projeção digital, que é a mesma tanto na primeira exibição quanto na milésima, diferente da degradação decorrente do uso que ocorre na película; segurança, podendo, assim evitar ao máximo o problema da pirataria; e a flexibilidade da programação nas salas de cinema, pois sendo as projeções baseadas em arquivos, há a possibilidade de que o exibidor tenha muito mais opções para ajeitar a programação de suas salas.
Ao pensar numa projeção digital, devemos pensar que há uma forte estrutura de tecnologia de informação presente, sendo pertinente analisar alguns conceitos básicos que refletem na qualidade da imagem projetada na tela. Um primeiro ponto diz respeito a resolução, que se refere ao número de pixels dispostos horizontalmente em um quadro. A resolução 2K, bastante recorrente como padrão mínimo de qualidade, possui 2048 pixels, dispostos horizontalmente, por 1080 linhas verticais para cada quadro.(2) Assim, uma resolução de 4K teria uma qualidade maior em relação à 2K e uma resolução de 1.4K teria uma resolução menor, devido ao maior ou menor número de pixels. Além disso, outro conceito importante é em relação à compressão da imagem. Ou seja, para digitalizar um filme de duas horas com resolução 2K, precisaremos de mais de 2 milhões de pixels por fotograma, ou seja, 10 Megabytes de memória, resultando em um arquivo final com quase 2 Terabytes. Assim, para que o cinema digital possa ser distribuído, há a necessidade da compressão dos arquivos, havendo a compressão com perda, onde há perda da informação e, conseqüentemente, da qualidade da imagem, e também a compressão sem perda, onde a qualidade da imagem é mantida.
Walsh mostra que há dois tipos de projeção digitais no mundo, sendo a diferença entre elas a resolução de tela. Primeiramente, há o E-Cinema, ou Cinema Eletrônico, onde as imagens são projetadas com resolução de tela inferior a 2K. Há também o D-Cinema, ou Cinema Digital, com imagens projetadas com resolução igual ou superior a 2K.
Através de um consórcio, alguns estúdios de grande porte de Hollywood se organizaram através do chamado Digital Cinema Initiatives (DCI). Criado em março de 2002, abrangia a Disney, Fox, MGM, Paramount, Sony Pictures Entertainment, Universal e Warner. Ao que parece, segundo o próprio site da DCI(3), a MGM não faz mais parte da joint venture, porém, não iremos entrar em detalhes sobre essa possível saída. O importante é notar que através de uma iniciativa dos grandes estúdios, das chamadas majors, foi imposto um padrão, bastante alto, para a implementação da exibição digital nas produções hollywoodianas.
A DCI impôs que a resolução 2K seria a mínima para a exibição em digital, tendo como meta a resolução 4K como a mais fidedigna. Estabeleceu também a compressão sem perda padrão JPEG 2000. Além disso, uma preocupação muito grande dos grandes estúdios é em relação à pirataria. Assim, para enrijecer o sistema de segurança, estabeleceu-se a exigência de encriptação dos arquivos e uso de trilhas de segurança, tanto para distribuição quanto para a exibição dos seus filmes.
O padrão imposto pela DCI fez com que a implementação do digital para a exibição, não fosse algo da noite para o dia, pois só haveria o apoio dos grandes estúdios, quando um nível alto de qualidade fosse alcançado. Uma das questões que também contribuía para protelar a exibição em digital seria, segundo alguns críticos de Cinema, a qualidade inferior em relação à exibição em película 35mm. Porém, segundo Luiz Gonzaga Assis de Luca(5) e também David Walsh(6), em textos diferentes, atualmente a projeção digital de um filme digitalizado em alta resolução pode ser igualada em qualidade à projeção de um filme em película.
Segundo Pedro Butcher, editor do portal FilmeB, a questão da projeção digital ser uma tecnologia de reposição e não de inovação também contribui para essa demora do desuso da película 35mm.(7) Assim, com a exceção da exibição de filmes em três dimensões, a projeção digital não garante um aumento de público e, conseqüentemente, de faturamento para o exibidor, pois não apresenta nenhuma novidade na experiência cinematográfica, como aconteceu com a implementação do Cinema Sonoro ou com o Cinema à Cores.
Um outro ponto bastante enfatizado por Butcher, é o alto custo de se fazer a conversão de um cinema para a exibição digital. Um projetor digital em altos padrões, com as especificações DCI, custa em média US$ 85 mil, a esse valor ainda devem ser somados custos referentes à tecnologia digital, como gastos com o servidor, por exemplo, elevando o valor final de US$ 170 mil por sala. Valor que aumenta ainda mais, caso o exibidor queira fazer projeções em três dimensões. Além disso, os custos de manutenção de projetores digitais é quase três vezes maior do que de projetores 35mm. A expectativa de vida de um projetor 35mm é de vinte e cinco a trinta anos, já a do projetor digital é de cerca de dez anos, pois devemos levar em conta tanto as atualizações de hardware, quanto de software, que exigiria também uma maior especialização de mão-de-obra, levando a um óbvio acréscimo dos custos com pessoal, que devem entender de projeção, som e também tecnologia de informação (TI).

A realidade da exibição digital no Brasil

Talvez um fato que possa demonstrar a mudança de mentalidade no Brasil, onde o digital passa a ser exigido pela própria classe cinematográfica, foi o Festival do Rio de 2003. Se nas edições anteriores, a curadoria apenas permitia a exibição de filmes em película, nesta edição, devido à reivindicações de cineastas que desejavam exibir seus filmes em suportes digitais, foram instalados equipamentos de projeção digital e, dessa forma, dos 300 filmes exibidos, quinze foram projetados através de tecnologias digitais, patrocinadas pela Rain Network, empresa brasileira criada em 2002, com o objetivo de criar soluções diferenciadas para o gerenciamento do conteúdo digital.
Segundo Butcher(8), há alguns anos atrás, havia apenas seis salas do circuito brasileiro que obedecem ao padrão DCI: quatro do grupo Cinemark, uma da UCI-Ribeiro e uma na Cinemateca Brasileira, que seria o único dos casos que não teria adotado o digital com o fim específico de oferecer a projeção 3D como diferencial para o público. Não entrando na discussão do Cinema 3D e seu retorno devido às novas tecnologias, cabe destacar que, atualmente, o grupo Cinemark já conta com vinte e sete salas que têm a tecnologia de exibição digital em 3D, e estas oferecem o padrão de resolução 2K.(9) Como a reportagem de Butcher não é datada, fica difícil estabelecer uma comparação com o número atual de salas digitais. Além disso, como tanto no site da Cinemateca Brasileira, quanto no site do grupo Cinemark, os dois únicos entre os três citados que oferecem em seus sites mínimas informações sobre sua exibição digital, não há informação sobre a compressão e sobre a segurança, fica difícil saber se realmente o padrão DCI é seguido fielmente.
Já a Rain Network possui atualmente 460 salas(10)0 que exibem em digital, sendo que a empresa não segue o padrão DCI, sendo um caso do que abordamos como E-Cinema.

Segundo Marcele Bessa (11), a tecnologia utilizada pela Rain, o software Kinocast, foi criada para o gerenciamento, distribuição, exibição e controle da mídia digital. Esse software é dividido em duas frentes: o Kinocast Web, que permite o gerenciamento da mídia, programação, agendamento de exibições e a extração de relatórios; e o Kinocast Player, software instalado nas salas de cinema com o intuito de fazer a ponte entre o projetor digital e a automação da sala, gerando os dados que alimentariam o Kinocast Web.
A Rain, além de exibir longas-metragens, também se propõe a exibir diferentes conteúdos, como shows de rock, por exemplo, linha seguida inclusive internacionalmente onde as salas que exibem digital, também oferecem outros produtos que não o cinema aos seus espectadores.
Em conversas via email com, Cacá Carvalho, gerente de atendimento da Rain, e com Paulo Máttar, gerente e coordenador de programação do Cine Arte UFF, podemos entender melhor posições tanto de quem detém o poder da tecnologia, quanto do exibidor, que precisa pensar no digital no mínimo como sobrevivência dentro do mercado de exibição brasileiro e da tendência internacional.
O Cine Arte é um cinema ligado à Universidade Federal Fluminense, onde a sua programação é basicamente formada por filmes alternativos e de arte, todos exibidos em película 35mm, pois não há projetor digital. Por estar próximo de passar por uma reestruturação, este cinema, após a conclusão das reformas, irá procurar melhorar a sua exibição em 35mm, incluindo o sistema Dolby para o som, e também exibindo filmes em digital e 3D. Segundo Paulo Máttar:
“É impossível pensar na reforma sem incluir a projeção digital. Quem não tiver digital vai fechar em pouco tempo. É cada vez maior o número de títulos com o perfil do Arte UFF lançados somente em digital, ou com apenas 1 cópia em película”.
Quando perguntado sobre um possível barateamento do preço dos ingressos e sobre a preocupação com uma qualidade mínima ao oferecer a exibição digital, Máttar responde:

“ (...) essa questão é complexa, pois o investimento para a exibição digital pode ser alto (dependendo do sistema adotado ou da relação estabelecida com a Rain, no caso da escolha por este sistema) e nenhum exibidor vai se dispor a cobrar menos. Acredito que no futuro isso seria, já que os custos iniciais já estariam cobertos, mas é claro que o ingresso para o digital não vai diminuir. (...) A possibilidade de exibir tantos filmes que não estamos podendo passar acho que compensaria eventuais problemas do sistema digital. Na comunidade do Orkut sempre informo que filmes não exibiremos por serem distribuídos somente no formato digital e as pessoas sempre lamentam. (...) Com certeza iremos incluir na divulgação o sistema de exibição, mas sobre o preço acho prematuro pensar em diferenciação. Primeiro teríamos que ter algumas experiências com a exibição digital aqui para avaliar essa questão. E mesmo que a conclusão seja por uma redução, teríamos que ver como isso ficaria em relação às distribuidoras”.
Já que a Rain foi citada, como opção para a implementação de um sistema digital, seguindo a realidade brasileira, a única ressalva que Máttar fez é de haver uma negociação onde não haja a obrigatoriedade da exibição de comerciais antes das exibições, por não se tratar do perfil do Cine Arte.
Já Cacá Carvalho expôs que mesmo a Rain, segundo os ditames da DCI, fazer o chamado E-Cinema, o padrão hollywoodiano, dos grandes estúdios, seria algo caro demais para a realidade brasileira. Quando perguntado sobre o padrão de qualidade do sistema, incluindo a resolução e a compressão das imagens, a resposta foi de certa forma dispersa, pois, segundo ele, é um padrão de qualidade, com a resolução HD 1280 x 720, porém nada foi mencionado em relação à compressão das imagens. A única informação que conseguimos, é que a Rain faz a compressão em WMV, Windows Media Vídeo(12), mas não há clareza nas informações para se concluir se há perda ou não na qualidade da imagem.
Em relação a um futuro oferecimento de mais filmes em digital do que em película, Cacá Carvalho afirma:
“Existe um circuito exibidor independente que já exibe uma quantidade bem expressiva de filmes digitais, inclusive, alguns deles são lançados exclusivamente desta forma. O circuito comercial composto pela Cinemark, UCI e alguns outros, ainda está estabelecendo este hábito, hoje dominado praticamente pelo 3D. Agora com o lançamento do 3D houve um aumento considerável das salas DCI, isto ajuda cada vez mais a roda girar: mais salas, mais filmes, mais filmes, mais salas.”

Não há escapatória para o digital

O cinema digital, por baratear os custos das cópias, poderia favorecer em muito os baixo orçamentos (BO) brasileiros, facilitando a sua distribuição para mais salas, conseguindo talvez competir com os mega-lançamentos de Hollywood.
Segundo José Carlos Avellar, citado por Assis de Luca(13), a tecnologia digital tem a possibilidade de representar uma revolução nos sistemas da indústria cinematográfica, pois haverá um barateamento dos custos dos filmes, exceto pelas produções das majors, levando a um acesso mais facilitado dos produtores às salas de exibição, o que em parte, pode facilitar o retorno de um cinema mais autoral, sem preocupação com grandes bilheterias e retorno financeiro.
Principalmente, no que diz respeito aos estudantes de Cinema e aqueles que estão lutando para se firmar no mercado, o digital deve ser visto como aliado e como opção tanto para a realização quanto para a exibição de seus trabalhos.

NOTAS
1 WALSH, David. Uma revisão do cinema digital – parte 1/2. In: http://preservacaoaudiovisual.blogspot.com/2009/01/uma-reviso-do-cinema-digital-parte-12.html
2 Ibid.
3 http://www.dcimovies.com/
4 WALSH. Op. cit.
5 LUCA, Luiz Gonzaga Assis de. Cinema Digital: um novo cinema?. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. P. 21
6 WALSH, David. Nós precisamos mesmo da película? In: http://preservacaoaudiovisual.blogspot.com/2008/11/ns-precisamos-mesmo-da-pelcula.html
7 BUTCHER, Pedro. Cinema Digital: Em 20 perguntas e respostas. In: http://www.filmeb.com.br/portal/html/materia1.php
8 Ibid.
9 Site do grupo Cinemark, no campo específico para a divulgação do seu Cinema Digital 3D: http://www.cinemark.com.br/acao/cinema3D.html
10 http://www.rain.com.br/SalasRain/Pages/Busca.aspx
11 BESSA, Marcele. Cinema Digital e Popular: o Ponto Cine como alternativa para democratização do mercado exibidor. Niterói: Monografia de Conclusão de Curso para o Departamento de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense, 2009. P. 26 e 27.12 Ibid. P. 27
13 LUCA. Op. cit. P. 216 e 217. 10

Bibliografia
BUTCHER, Pedro. Cinema Digital: Em 20 perguntas e respostas. In: http://www.filmeb.com.br/portal/html/materia1.php
BESSA, Marcele. Cinema Digital e Popular: o Ponto Cine como alternativa para democratização do mercado exibidor. Niterói: Monografia de Conclusão de Curso para o Departamento de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal Fluminense, 2009.
LUCA, Luiz Gonzaga Assis de. Cinema Digital: um novo cinema?. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004.
WALSH, David. Nós precisamos mesmo da película? In: http://preservacaoaudiovisual.blogspot.com/2008/11/ns-precisamos-mesmo-da-pelcula.html. Artigo com a tradução de Rafael de Luna e originalmente publicado no Journal of film preservation, n. 72, de novembro de 2006.
_____. Uma revisão do cinema digital – parte 1/2. In: http://preservacaoaudiovisual.blogspot.com/2009/01/uma-reviso-do-cinema-digital-parte-12.html. Artigo com a tradução de Rafael de Luna e originalmente publicado no NFSA Journal, v.2, n.1, 2007, publicação do National Film and Sound Archive.
Sites
http://www.dcimovies.com/
http://www.cinemark.com.br/acao/cinema3D.html
http://www.rain.com.br/SalasRain/Pages/Busca.aspx
Entrevistas
Entrevistas via email, com Cacá Carvalho, gerente de atendimento da Rain, e com Paulo Máttar, gerente e coordenador de programação do Cine Arte UFF, ambas em julho de 2009.

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